sábado, 10 de novembro de 2012

Jogo do hot potatões

RAIZ QUADRADA

RAIZ QUADRADA

Questionário


 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

JOGO DO HOT POTATÕES


LINK ABAIXO FAÇA O DOWNLOAD NO 4SHARED

http://www.4shared.com/document/CuS9Fa0D/KATILCIA_-_RAIZ_QUADRADA.html?

Mapa conceitual


A construção do mapa não foi fácil, pois o programa baixava, mais eu não estava sabendo qual era o link que abria para construir o mapa, só consegui depois de várias tentativas, também senti dificuldades na postagem das figuras.
   Este mapa foi construído para trabalhar com alunos do sexto ano, depois de orientações e explicação do conteúdo de geometria, fazer uma demonstração com o mapa, para que o aluno entenda melhor o conteúdo repassado pelo professor.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Método de ensinar matemática faz sucesso na Bahia

Método de ensinar Matemática faz sucesso na Bahia

Um professor criou uma série de jogos que ajudam os alunos de uma escola a aprender de forma eficaz. E na universidade, teorias e fórmulas complexas são transformadas em objetos.

Os pais e os professores aflitos com a dificuldade dos alunos em aprender matemática precisam conhecer uma iniciativa que anda fazendo muito sucesso em Salvador. Veja na reportagem de Mauro Anchieta.
Uma escola estadual como qualquer outra num bairro pobre de Salvador. Mas nela existe uma diferença: a fórmula com que os alunos do 7° ano do ensino fundamental aprendem matemática. Os jogos criados pelo professor Vanildo ajudam a resolver as equações.
A multiplicação das boas notas mostra que o trabalho tem dado certo. Na última avaliação, mais da metade dos alunos da turma tirou a nota máxima.
"Fica mais divertida, animada, mais fácil e envolve todo mundo", contou a estudante
Lorena de Oliveira.
"Os meus meninos e meninas estão felizes por estarem percebendo que eles estão aprendendo. Isso é o desafio", disse Vanildo Silva.
Extrair a matemática dos livros e torná-la concreta, palpável, é uma tendência não só no ensino básico. Em ambientes como o da Universidade Federal da Bahia, teorias e fórmulas complexas são transformadas em objetos. É a matemática visualizada com maior clareza, manipulada, mais fácil de ser ensinada e aprendida
O laboratório, um dos pioneiros no país, foi criado há 14 anos, mas não para de ganhar novas formas geométricas. Tudo para facilitar o aprendizado.
"Embora a menor distância entre dois pontos seja uma reta, essa curvatura faz com que a bolinha pegue mais velocidade com a gravidade e chegue mais rápido lá embaixo", explicou o estudante Althelis de Jesus.
Fica fácil entender porque as placas de carros no país nunca se repetem. "Só para letras, nós temos 17,5 mil possibilidades de combiná-las. Já para números, nós temos 10 mil possibilidades. Portanto, unindo essas duas possibilidades, nós teremos mais de 175 milhões de possibilidades de placas para o país", afirmou o estudante Paulo Malta.
"O caminho de fazer matemática é um caminho que, às vezes, é árduo. Se pudermos trabalhar com material concreto, com uma metodologia que possa favorecer esse processo de construção sempre será bem-vindo", ressaltou o professor de Matemática da UFBA, Antônio dos Santos Filho.

O ensino de Matemática

O ensino de matemática

19 de agosto de 2011 | 0h 00
- O Estado de S.Paulo
A matemática continua sendo a disciplina do currículo básico com os índices de aproveitamento mais baixos nas avaliações institucionais. No Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2010, por exemplo, 44% dos alunos da 3.ª série do ensino médio tiveram desempenho insuficiente na matéria. O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avalia o desempenho em leitura, matemática e ciências de jovens de 15 anos, coloca o Brasil nas últimas posições, num ranking de 65 países. Quatro em cada 10 jovens brasileiros nessa faixa etária não sabem multiplicar.

Divulgado esta semana, o levantamento mais recente da situação do ensino de matemática no País foi elaborado pelo Insper (antigo Ibmec) com base nas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica de 2005, 2007 e 2009, e do Exame Nacional do Ensino Médio de 2008. Entre outras conclusões, a pesquisa aponta um paradoxo: os Estados com as notas mais baixas em matemática nas avaliações do MEC são os que apresentam maior número de estudantes interessados em seguir a carreira docente no campo das ciências exatas. E o que os leva a fazer essa opção é a baixa concorrência nas licenciaturas dessa área, pois as notas exigidas para ingresso são inferiores às das áreas mais disputadas.
Para as pesquisadoras Maria Cristina Gramani e Cintia Scrich, responsáveis pelo levantamento do Insper, isso vem gerando um círculo vicioso que vai piorar a má qualidade do ensino de matemática no País. Isso porque esses estudantes vão se tornar docentes na área em que apresentaram as maiores dificuldades de aprendizagem. Como no ensino básico não tiveram um bom conhecimento dos rudimentos da matemática, eles não conseguiram aprender - e, portanto, não conseguirão ensinar - as questões mais complexas. "Piauí e Sergipe são grandes exemplos dessa relação preocupante: registram altos números de inscritos e ingressantes nos vestibulares para formação de professores em ciências exatas e, ao mesmo tempo, têm desempenhos baixos em matemática", diz Cristina Gramani. Na Universidade Federal de Sergipe, por exemplo, só 20% dos alunos do 1.º ano do curso de matemática passam para o 2.º ano aprovados em todas as disciplinas.
O problema é antigo e preocupante, pois a má qualidade do ensino de matemática é um dos fatores que vêm limitando a formação de engenheiros em número suficiente para atender às necessidades da economia nacional. Em 2008, os cursos de engenharia ofereceram 239 mil vagas, mas só foram preenchidas 140 mil. Ou seja, não faltam vagas nas universidades - faltam, sim, vestibulandos com conhecimento mínimo de matemática. O País forma cerca de 47 mil engenheiros por ano, ante 650 mil, na China, e 220 mil, na Índia.
A estimativa é de que o Brasil tenha hoje apenas 59 mil professores formados em matemática - um número muito aquém da necessidade da rede de ensino básico. Além disso, no ensino fundamental o docente das séries iniciais tem formação em pedagogia, carecendo de formação específica em matemática. E, segundo os pedagogos, isso não é suficiente para que saiba ensinar uma disciplina bastante técnica. As séries iniciais do ensino básico são fundamentais para que os alunos aprendam a ler números, a compreender as quatro operações aritméticas e a aplicá-las no cotidiano. As deficiências nas séries iniciais comprometem assim todo o aprendizado do aluno no ensino básico.
Durante décadas, imaginou-se que o baixo rendimento dos estudantes nesta disciplina decorria do método com que ela era ensinada. Valorizando a memorização de tabuada e a repetição de fórmulas, esse método não mostra aos estudantes como a matemática ajuda a raciocinar de forma lógica e objetiva. A pesquisa do Insper mostrou que o problema do baixo rendimento dos alunos em matemática não decorre só da falta de métodos de ensino mais modernos, mas também do baixo número de docentes capazes de dominar a disciplina.